sexta-feira, 11 de junho de 2010

Julgar os outros é fácil...


"Eram dois vizinhos.
Um deles comprou um coelho para os filhos.
Os filhos do outro vizinho também quiseram um animal de estimação.
E os pais desta família, compraram um filhote de pastor alemão.
Então, começa uma conversa entre os dois vizinhos:
- Ele vai comer o meu coelho!
- De jeito nenhum. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos e ser amigos!!!
E parece que o dono do cão tinha razão... Juntos cresceram, e se
tornaram amigos.
Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa.
As crianças, felizes com os dois animais.
Eis que o dono do coelho foi viajar no fim de semana com a família e o coelho ficou sozinho.
No domingo, à tarde, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche tranquilamente, quando, de repente, entra o pastor alemão com o coelho entre os dentes, imundo, sujo de terra e morto.
Quase mataram o cachorro de tanto agredí-lo, o cão levou uma tremenda surra!
Dizia o homem:
- O vizinho estava certo, e agora? Só podia dar nisso!
Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar.
- E agora?!?
Todos se olhavam. O cachorro, coitado, chorando lá fora, lambendo os seus
ferimentos.
- Já pensaram como vão ficar as crianças?
Não se sabe exatamente quem teve a idéia, mas parecia infalível:
- Vamos lavar o coelho, deixá-lo limpinho, depois a gente seca
com o secador e o colocamos na sua casinha.
E assim fizeram... Até perfume colocaram no animalzinho.
- Ficou lindo, parece estar vivo - diziam as crianças.
Logo depois, ouvem os vizinhos chegarem.
Notam os gritos das crianças.
- Descobriram!
Não passaram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta,
assustado.
Parecia que tinha visto um fantasma.
- O que foi? Que cara é essa?
- O coelho, o coelho...
- O que tem o coelho?
- Morreu!!!
- Morreu?! Como?? Ainda hoje à tarde parecia tão bem!
- Morreu na sexta-feira!!!
- Na sexta??
- Sim, foi antes de viajarmos, as crianças o enterraram no fundo do quintal e agora ele reapareceu !!!!
A história termina aqui...
O que aconteceu depois fica para a imaginação de cada um de nós.
Mas o grande personagem desta história, sem dúvida alguma, é o cachorro.
Imagine o coitado, desde sexta-feira, procurando em vão pelo seu amigo de infância...
Depois de muito farejar, descobre seu amigo coelho morto e enterrado.
O que faz ele?
Provavelmente com o coração partido, desenterra o amigo e vai mostrar para seus donos, imaginando que fossem ressuscitá-lo.
E o ser humano, só sabe julgar os outros e suas atitudes...
Tem sempre a tendência de julgar os fatos sem antes verificar o que de fato, aconteceu.
Quantas vezes tiramos conclusões erradas das situações e nos achamos donos da verdade??
Histórias como essa, são para pensarmos bem nas atitudes que tomamos.
Muitas vezes fazemos o mesmo que essa família fez..."

(Autor desconhecido)

Julgar os outros é fácil, não é mesmo?
Estamos constantemente julgando os outros.
Nosso olhar de crítica é um permanente juiz do próximo.
Enxergamos tudo, principalmente os defeitos alheios.
Mas quando se trata de nossos próprios defeitos, buscamos desculpas pra justificar.
Esquecemos que os defeitos dos outros são um reflexo dos nossos próprios, caso contrário não seríamos capazes de reconhecê-los.
Somos condescendentes ao extremo com nossas fraquezas... As mesmas que nos outros repudiamos.
Relevamos, com toda facilidade nossos deslizes, esses mesmos que nos outros condenamos abertamente.
É tão fácil culpar os outros.
É tão fácil ver os defeitos alheios.
É tão fácil destruir.
Lembro, quando pequena, de ter ouvido uma frase que dizia, "quando você está apontando o dedo indicador para uma pessoa, existem outros quatro dedos apontando em sua própria direção".
Eu reconheço, que muitas vezes esqueci disso.
Mas procuro me lembrar sempre que posso desse ensinamento.
Ele foi, é, e sempre será valioso.
Por isso, compartilho com vocês hoje.
Espero que gostem.
Beijos ;)

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